DIVAGAÇÕES1
Se o aroma da maça verde,
inspira literatos a derramar,sem parar e sem descanso,
palavras e mais palavras;
e estas formando sentenças e frases bem articuladas,
elaborando historias, começos, meios entremeios e finais.
Acho que nao é verdade, para os mortais comuns.
Acho que nao é verdade, para os mortais comuns.
Já queimei muito incenso de maça verde,
já guardei a maça na gaveta,j á comi pilhas e tive indigestão.
Nenuma história, nem uma frase, para começar uma história.
Nenuma história, nem uma frase, para começar uma história.
Acho essa história da maça verde, uma furada.
Queria nada de nada.
Queria nada de nada.
Sabe o nada profundo?
aquele que as palavras te incomodam, mas você tem que dize-las...
queria o silencio,
queria o silencio,
das palavras sem acento,
dos intervalos,
da expectativa,
da idéia de fazer, mas nao fazer.
Queria o nada das coisas mortas,
Queria o nada das coisas mortas,
esquecidas num canto,
largadas, abandonadas.
Se tudo fosse o silencio profundo da verdade,
Se tudo fosse o silencio profundo da verdade,
quem precisaria de maças verdes?
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