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Deletada - Selma Blaine

Fotografias e textos, que expressam o estado de espírito no momento exato do curso aleatório da vida. Só sei que nada sei. Quanto mais o tempo passa, mais percebo que podia ter investido mais tempo na brisa que me afagou o rosto, no sol que me aqueceu o corpo.

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Local: Niterói, Rio de Janeiro, Brazil

Eu deixei de ser quem poderia ter sido, se não tivesse sido DELETADA NO COPYRIGHT INNFRINGEMENT INTENDED.

17 maio 2006

AlQaeda queria explodir o Cristo Redentor

Documentos mantidos em sigilo pela Polícia Federal do
Brasil revelam que a AlQaeda, de Osama bin Laden, ordenou a execução de um
atentado no Brasil. O alvo da ação seria a estátua do Cristo Redentor, um dos
símbolos mais conhecidosdo Rio de Janeiro. Bin Laden destacou dois mujahedins
para o seqüestro de um avião que seria lançado contra a "estátua-símbolo dos
infiéis cristãos". Os registros da Polícia Federal dão conta de que os dois
terroristas chegaram ao Rio no domingo, 5 de setembro, às 21h47m, num vôo
da Air France. A missão começou a sofrer embaraços já no desembarque,
quando a bagagem dos muçulmanos foi extraviada, seguindo num vôo para o Paraguai. Após quase seis horas deperegrinação por diversos guichês e dificuldade de comunicação em virtudedo inglês ruim, os dois saem do aeroporto, aconselhados por funcionários da Infraero a voltar no dia seguinte, com intérprete. Os dois terroristas apanharam um táxi pirata na saída do aeroporto, sendo que o motorista percebeu que eram estrangeiros e rodou duas horas dando voltas pela cidade, até abandoná-los em lugar ermo da Baixada
Fluminense. No trajeto, ele parou o carro e três cúmplices os assaltaram e espancaram. Eles conseguiram ficar com alguns dólares que tinham escondido em cintos próprios para transportar dinheiro e pegaram carona num caminhão que entregava gás.

Na segunda-feira, às7h33m, graças ao Treinamento de guerrilha no
Afeganistão, os dois terroristasconseguem chegar a um hotel de Copacabana.
Alugaram então um carro e voltaram ao aeroporto, determinados a seqüestrar logo um avião e jogá-lo bem no meiodo Cristo Redentor.
Enfrentam um congestionamento monstro por causa de uma manifestação de estudantes e professores em greve - e ficaram três horas parados na Avenida Brasil, altura de Manguinhos, onde seus relógios são roubados em um arrastão. Às 12h30m, resolvem ir para o centro da cidade e procuram uma casa de câmbio para trocar o pouco que sobrou de dólares. Recebem notas de R$ 100 falsas, dessas que são feitas grosseiramente a partir de notas de R$1.

Por fim, às 15h45m chegam ao Tom Jobim para seqüestrar um avião. Os pilotos da VARIG estão em greve por mais salário e menos trabalho. Os controladores de vôo também pararam (querem equiparação com os pilotos). O único avião na pista é da Transbrasil, mas está sem combustível.
Aeroviários e passageirosestão acantonados no saguão do aeroporto, tocando
pagode e gritando slogans contra o governo. O Batalhão de Choque da PM chega
batendo em todos, inclusive nos terroristas. Os árabes são conduzidos à delegacia da Polícia Federal no Aeroporto, acusados de tráfico de drogas, que tiveram
plantados papelotes de cocaína nos seus bolsos. Às 18 horas, aproveitando o
resgate de presos feito por um esquadrão de bandidos do Comando Vermelho,
eles conseguem fugir dadelegacia em meio à confusão e ao tiroteio.

Às 19h05m, os muçulmanos, ainda ensangüentados, se dirigem ao balcão da VASP para comprar as passagens. Mas o funcionário que lhes vende os bilhetes omite a informação de que os vôos da companhia estão suspensos. Eles, então, discutem entre si: começam a ficar em dúvida se destruir o Rio de Janeiro, no fim das contas, é um ato terrorista ou uma obra de caridade.
As 23h30m, sujos, doloridos e mortos de fome, decidem comer alguma coisa no restaurante do Aeroporto. Pedem sanduíches de churrasquinho com queijo de coalho e limonadas.
Só na terça-feira, às 4h35m,conseguem se recuperar da intoxicação alimentar de
proporções eqüinas, decorrente da ingestão de carne estragada usada nos
sanduíches. Foram levados para o Hospital Miguel Couto, depois de terem
esperado três horas para que o socorro chegasse e percorresse os hospitais
da rede pública até encontrar vaga. No HMC foram atendidos por uma
enfermeira feia, grossa, gorda e mal-humorada. Debilitados, só terão alta hospitalar no domingo. Domingo,18h20h: os homens de Bin Laden saem do hospital e
chegam perto do estádio doMaracanã. O Flamengo acabara de perder para o Paraná
Clube, por 6x0. A torcida rubro-negra confunde os terroristas com integrantes da
galera adversária(que havia ido de Kombi ao Rio) e lhes dá uma surra
sem precedentes. O chefeda torcida é um tal de "Pé de Mesa", que abusa
sexualmente deles.
Às 19h45m, finalmente, são deixados em paz, com dores terríveis pelo corpo,em especial na área proctológica. Ao verem uma barraca
de venda de bebida nas proximidades, decidem se embriagar uma vez na vida (mesmo que seja pecado, Alá que se foda!). Tomam cachaça adulterada com metanol e precisam voltar ao Miguel Couto. Os médicos também diagnosticam gonorréia no setor retofuricularinchado (Pé de Mesa não perdoa!).
Segunda-feira, 23h42m: os dois terroristas fogem do Rio escondidos na traseira de um caminhão de eletrodomésticos, assaltado horas depois na Serra das Araras.
Desnorteados, famintos, sem poderandar e sentar, eles são levados pela van de uma Ong ligada a direitos humanos para São Paulo. Viajam deitados de lado. Na capital paulista, perambulam o dia todo à cata de comida. Cansados, acabam
adormecendo debaixo da marquise de uma loja no Centro. A Polícia Federal ainda não revelou o hospital onde os dois foram internados em estado grave, depois de espancados quase até a morte por um grupo de mata-mendigos. O porta-voz da PF declarou que, depois que os dois saírem da UTI, serão recolhidos no setor de imigrantes ilegais, em Brasília, onde permanecerão até o Ministério da Justiça autorizar a deportação dos dois infelizes, se tiver verba, é claro.
Os dois consideraram desnecessário terrorismo no Brasil e irão sugerir um convênio para realização, no Rio e São Paulo, de treinamento especializado em caos social para o pessoal da Al Qaeda.